Duas breves e importantes decepções
No curto espaço de duas semanas, interessei-me por dois homens. Primeiro um, depois outro. Ambos interessantíssimos, inteligentes, sedutores. E então desencanei bem rapidinho. Primeiro de um, depois do outro. Quando descobri que eram casados.
1-) Fica a dúvida:
Será que estou completamente maluca, com comportamentos inconscientes repetitivos espiripitifláuticos pulsão de morte total, que me impelem a homens indisponíveis para mim?
Ou será, pelo contrário, que estou elaborando adoidado, percebendo muito rapidamente as ciladas em que poderia cair e me livrando mais rapidamente ainda delas?
2-) Fica o suspiro:
Sempre parto do pressuposto de que, se um homem se aproxima de mim, é que ele está disponível. É um pressuposto idiota, concordo - tanto quanto, por exemplo, achar que tal homem deva ser necessariamente judeu, palmeirense ou petista. Mas eu só posso partir desse pressuposto se eu quiser ser a mulher que sou e gosto de ser. Que é uma mulher que envolve e se deixa envolver. Porque, se eu não partir desse pressuposto ilógico, isto significa o seguinte: que quando vier um cara me passar um caô qualquer, antes de eu reagir ao caô com arrepios e tremeliques na barriga, se for o caso, terei de perguntar antes: "mas escuta aqui, o senhor é casado?". E não tenho a menor propensão a perguntar antes. Sinto primeiro, pergunto depois. Paciência. Suspiro.
3-) Fica a certeza:
Fato é que os dois senhores casados em questão provocaram-me significativos arrepios e tremeliques na barriga. Coisa que eu não esperava jamais, neste momento. Achei que iria levar uns cinco anos - o tempo da pós - para eu sentir de novo uma agulhadinha que fosse. E vi que não é bem assim. Eu sinto, viu. E muito. Estou aberta e vulnerável novamente. Graças a Deus.
1-) Fica a dúvida:
Será que estou completamente maluca, com comportamentos inconscientes repetitivos espiripitifláuticos pulsão de morte total, que me impelem a homens indisponíveis para mim?
Ou será, pelo contrário, que estou elaborando adoidado, percebendo muito rapidamente as ciladas em que poderia cair e me livrando mais rapidamente ainda delas?
2-) Fica o suspiro:
Sempre parto do pressuposto de que, se um homem se aproxima de mim, é que ele está disponível. É um pressuposto idiota, concordo - tanto quanto, por exemplo, achar que tal homem deva ser necessariamente judeu, palmeirense ou petista. Mas eu só posso partir desse pressuposto se eu quiser ser a mulher que sou e gosto de ser. Que é uma mulher que envolve e se deixa envolver. Porque, se eu não partir desse pressuposto ilógico, isto significa o seguinte: que quando vier um cara me passar um caô qualquer, antes de eu reagir ao caô com arrepios e tremeliques na barriga, se for o caso, terei de perguntar antes: "mas escuta aqui, o senhor é casado?". E não tenho a menor propensão a perguntar antes. Sinto primeiro, pergunto depois. Paciência. Suspiro.
3-) Fica a certeza:
Fato é que os dois senhores casados em questão provocaram-me significativos arrepios e tremeliques na barriga. Coisa que eu não esperava jamais, neste momento. Achei que iria levar uns cinco anos - o tempo da pós - para eu sentir de novo uma agulhadinha que fosse. E vi que não é bem assim. Eu sinto, viu. E muito. Estou aberta e vulnerável novamente. Graças a Deus.
Marcadores: repetir elaborar
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