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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Um baiano em São Paulo, parte 1

O baiano e seus dois instrumentos favoritos. Fazia tempo que o piano aqui de casa não era tão (bem) utilizado.


Capa do manual "Como fazer um baiano feliz".


Gordddinha & Gordddinho no Paraíso. (Bela Vista, actually.)


Gordddinhos devidamente empanturrados antes do início da missa com nosso pastor Bill Stewart.


Vejam que até Scofield se curva diante do pastor... ;-) Na foto eles estavam tocando uma intro cheia de efeitos "scrap metal" na guitarra (ai, que preguiça de explicar isso, só o Marcelo e o Tato vão entender do que estou falando... mas a vida é assim mesmo, há que domar o desejo onipotente de querer comunicar tudo) para a minha versão preferida de Satisfaction. O show, uau, foi o segundo melhor do meu ano até agora, matando de vez o fantasma (se fantasma morresse) do flop de NY em '06. O Scofield cheio de timbres novos, lindos, tocando aquelas frases bizarras que quando você menos espera param e quando você espera menos ainda continuam. O Steve Swallow que, apesar de baixista, não faz "solos de baixo" - ele parece tocar um instrumento que não existe, a que nenhum outro baixista tem acesso. Adoro atentar para a interação sutil dele com a bateria - porque a interação mais evidente que rola ali, para mim, é do Scofield com o Bill mesmo. E, bem, o Bill Stewart... Seu único e terrível defeito é que ele não trouxe seu disco novo para vender. Ele fez todas aquelas coisinhas com a caixa que eu amo de paixão, cujos nomes técnicos o Gabriel agora me disse quais são. O trrrrram-tram-tram-tram chama-se rulo, e o té-té-té-té no aro chama-se flan. Ok, não melhorou nada, continuam todos sem entender do que estou falando... Mas vamos em frente, que acho que o que vou dizer agora é de fácil compreensão. Eles tocaram vários temas do disco novo (mas não o meu preferido, que é a musiquinha da semana aqui no blog - pena) bem naquela praia "Sco Trio meets Maria Schneider" que fez de such disco o meu preferido dele. Inclusive Heck of a Job, dedicada à minha futura e querida cidade. Tocaram também um blues, um teminha country e outro delicioso - Over The Top, que Gabriel e eu decidimos que deveria ser gravado como baião. Ah, teve também o super complemento dos sopros, que só não funcionou quando botaram os caras para solar (digamos que faltou pontaria ao trompetista).

E agora... Os Gorddinhos atacam novamente! Uma pizza está a caminho. Bom feriado a todos...

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