Fotos NOLA: primeira parte
Sidney (nem esta nem aquela, e sim este genial e pouco ouvido cara) + eu na foto inaugural da série de New Orleans. Se eu fosse ditadora do mundo, todos os aeroportos teriam nome de músico, trariam exposições fotográficas como essa e, imposição ditatorial número 1, estariam proibidos de tocar versões pauterizadas de Jobim em suas dependências. Vejam que o aeroporto de NOLA não precisaria sofrer nenhuma adaptação às minhas generosas ordens!
Então peguei o carrinho alugado e saí do aeroporto. Quando ligo o rádio, que é que me espera? "Amor não tem que se acabar..." (Escrever isso hoje é até um pouco irônico, mas pensem no contexto daquele dia) - especial de aniversário da Elis na melhor rádio que já ouvi. E o melhor: excetuando-se esse programa de música brasileira, não ouvi mais nada que eu conhecesse. E adorei tudo. Alegria de descobrir um universo estranho pela frente - a angústia da ignorância decididamente não me acomete quando se trata de música.
Então peguei o carrinho alugado e saí do aeroporto. Quando ligo o rádio, que é que me espera? "Amor não tem que se acabar..." (Escrever isso hoje é até um pouco irônico, mas pensem no contexto daquele dia) - especial de aniversário da Elis na melhor rádio que já ouvi. E o melhor: excetuando-se esse programa de música brasileira, não ouvi mais nada que eu conhecesse. E adorei tudo. Alegria de descobrir um universo estranho pela frente - a angústia da ignorância decididamente não me acomete quando se trata de música.
A obrigatória foto do Rio Mississipi. Aos que forem me visitar, um aviso: rio não é praia - ele faz curvas, e portanto não dá para se localizar na cidade com base apenas no famigerado "lado do rio". Sim, e dois mais dois são quatro e Pedro Álvares de Cabral descobriu o Brasil - vão rindo.
Alex Castro com cara de romancista a matutar sobre os destinos e desvarios de suas últimas criações literárias. Ao final do primeiro dia que passei com ele, eu já o conhecia há anos; depois de uma semana, éramos um casal de velhinhos cheios de manias morando juntos há meses.
Mercado e farmácia nos EUA são experiências de abundância, lugares onde você descobre desejos e necessidades prementes que até então não sabia que tinha. Dos mercados, o Whole Foods - vai um cogumelinho aí? - é o mais impressionante, emocionante e perigoso: minha idéia inicial era comprar pão, cottage e presunto para o café da manhã. A concretização final da idéia deu no seguinte: creme de chocolate com hazelnut (nutella taken to the next level, basicamente), nachos, chutney pra comer com os nachos (não é que deu certo?), iogurte com limão (cheguei a sonhar com ele uma noite, acordei feliz da vida sabendo que ele estava quietinho na geladeira a me esperar), um Chardonnay californiano (prontamente entornado numa noite caseira em que não passei dos dez minutos iniciais de filme), uma sopa de milho de caxinha (que o Alex ainda precisa me contar como é não deu tempo de experimentar), um sabonete de camomila e presentinhos para o Rafa (já prontamente encaminhados para pessoas mais merecedoras). Além, é claro, de pão-trocentos-grãos, cottage e presunto (com mel). Por que será que bateu uma repentina vontade de café da manhã?
Sempre considerei Hogwarts o personagem mais interessante dos filmes do Harry Potter. E sempre acreditei que eu seria uma aluna muito mais motivada estudando lá (prédio de aulas bonito, caderno novo, lápis tinindo, borracha branquinha - tudo isso contribui deveras para o bom exercício da atividade intelectual). Pois agora cheguei bem perto de virar uma personagem infantil de sucesso: dêem só uma olhada nos prédios que compõem Tulane, lindos - e, se bobear, rola até um fantasminha à noite.
Marcadores: recordar
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