Das vantagens do alheamento à feminilidade
Já escrevi aqui sobre algumas das minhas dificuldades relacionadas a ser-mulher-no-mundo. Mas nem tudo são espinhos: minha falta de noção sobre as coisas do universo feminino tem lá suas vantagens. Fui poupada de alguns traços e vivências típicos da neurose feminina, da qual felizmente não adoeci por completo. Vamos a eles:
Nunca guiei minha vida pelos astros. Isso, na prática, significa que nunca atentei para os signos dos namorados e bachelors em geral. Sempre deixei as análises astrológicas para as amigas.
Nunca tive ciúme do namorado por causa do orkut. Pensando bem, acho que nunca cheguei a perguntar aos meus namorados se eles tinham orkut.
Nunca fiz a dieta da lua, do sol, das estrelas, do shake, das cores, das pedras preciosas, do tipo sangüíneo. O ápice do controle alimentar a que me submeti foi reduzir as duas fatias de bolo de chocolate para uma, as três bolas de sorvete para duas, as quatro colheres de arroz para três. E isso por uns dois meses, que ninguém é de ferro.
Nunca tive problemas intestinais. As mulheres costumam preocupar-se bastante com o funcionamento do intestino. Está funcionando? Voltou a funcionar? Regularmente? Com que freqüência? Ingerem pós, grãos, iogurtes, remédios. Eu, ao contrário, nunca consegui entender os meandros do funcionamento do meu intestino; nunca me ocorreu reparar nisso.
Nunca percebi quem está olhando quem e quem gosta de quem. Tal habilidade sensitiva, da qual as mulheres costumam se gabar, ao fim e ao cabo prova-se absolutamente dispensável: todas as vezes em que quis ou precisei saber quem estava olhando quem e quem gostava de quem, foi só perguntar à mulher mais próxima, que naturalmente estava se empenhando nesta tarefa há muito mais tempo e com muito mais afinco do que eu. Assim, pude economizar minha sensibilidade para coisas mais importantes, tais como tentar adivinhar o que nos reserva a quarta temporada de LOST.
Nunca olhei revista de fotos & fofocas. Nunca consegui aprender quantas vezes Fabio Jr. e Roberto Justus se casaram, nem quantas vezes suas múltiplas esposas se submeteram a cirurgias plásticas.
Nunca demorei mais de uma hora e meia para me arrumar. A não ser quando terrivelmente apaixonada. Bem, eu sou uma mulher, afinal de contas...
Nunca guiei minha vida pelos astros. Isso, na prática, significa que nunca atentei para os signos dos namorados e bachelors em geral. Sempre deixei as análises astrológicas para as amigas.
Nunca tive ciúme do namorado por causa do orkut. Pensando bem, acho que nunca cheguei a perguntar aos meus namorados se eles tinham orkut.
Nunca fiz a dieta da lua, do sol, das estrelas, do shake, das cores, das pedras preciosas, do tipo sangüíneo. O ápice do controle alimentar a que me submeti foi reduzir as duas fatias de bolo de chocolate para uma, as três bolas de sorvete para duas, as quatro colheres de arroz para três. E isso por uns dois meses, que ninguém é de ferro.
Nunca tive problemas intestinais. As mulheres costumam preocupar-se bastante com o funcionamento do intestino. Está funcionando? Voltou a funcionar? Regularmente? Com que freqüência? Ingerem pós, grãos, iogurtes, remédios. Eu, ao contrário, nunca consegui entender os meandros do funcionamento do meu intestino; nunca me ocorreu reparar nisso.
Nunca percebi quem está olhando quem e quem gosta de quem. Tal habilidade sensitiva, da qual as mulheres costumam se gabar, ao fim e ao cabo prova-se absolutamente dispensável: todas as vezes em que quis ou precisei saber quem estava olhando quem e quem gostava de quem, foi só perguntar à mulher mais próxima, que naturalmente estava se empenhando nesta tarefa há muito mais tempo e com muito mais afinco do que eu. Assim, pude economizar minha sensibilidade para coisas mais importantes, tais como tentar adivinhar o que nos reserva a quarta temporada de LOST.
Nunca olhei revista de fotos & fofocas. Nunca consegui aprender quantas vezes Fabio Jr. e Roberto Justus se casaram, nem quantas vezes suas múltiplas esposas se submeteram a cirurgias plásticas.
Nunca demorei mais de uma hora e meia para me arrumar. A não ser quando terrivelmente apaixonada. Bem, eu sou uma mulher, afinal de contas...
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