Quando Bergman encontra Seinfeld
Ontem assisti ao primeiro episódio da sétima temporada de Seinfeld. Devido a um problema ainda não-identificado – e não-solucionado – no aparelho de DVD, Jerry, George, Kramer e Elaine surgiram em minha tela em estranhíssimos tons de preto e branco. Curiosamente, a primeira cena deste episódio mostra um tabuleiro de xadrez. Reparem bem: um tabuleiro de xadrez, em preto e branco. Em Seinfeld.
Por um segundo, nada mais fez sentido. Ou, ao contrário, tudo fez mais sentido do que nunca, pois o episódio em questão inicia pela consideração das mais profundas angústias existenciais de Jerry e George, e termina com um monólogo não menos perturbador e angustiado de Elaine (Kramer, naturalmente, passa ao largo dessas elucubrações).
Esse inusitado encontro de Bergman com Seinfeld, proporcionado por um defeito em meu aparelho de DVD, levou-me ontem mesmo ao desejo de rever Morangos Silvestres, um filme que tão longamente amei e tão completamente esqueci.
Hoje, veio a notícia. Dois posts abaixo, afirmei que meus ídolos eram outros. Bergman sempre será um deles.
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2 Comentários:
Oi Cami, bom dia...
entrei só para dar um "alô" mesmo... No mínimo interessante o encontro referido entre Bergman e Seinfeld!! Quanto ao "Morangos Silvestres", vamos vê-lo juntas, pois acho que nunca assisti a este filme (ou, se assisti, não devo ter acompanhado boa parte...). O que acha?
Não tenho boas notícias da minha avó. Mas sobre isso falamos mais tarde, pessoalmente. Beijos, querida.
"Morangos Silvestres" é lindo e angustiante como só os filmes do Bergman sabem ser - acho que você vai gostar. O que você me diz do seguinte roteiro para o fim de semana: Bergman no sábado, The Bachelorette no domingo. Fechado? Beijos e até as nossas (agora, sim) batatas de amanhã.
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