A importância do nextel (ou O primeiro cachorro)
É impressionante como a gente esquece - ou nem se dá conta - de que o que é natural para a gente é construído para outras pessoas.
Para mim, o fato de a Bel ter comprado um nextel para falar comigo é tão natural e óbvio quanto o nascer do sol, as fases da lua e o domingão do Faustão. Mas, para muita gente, isso parece surpreendente e curioso. Para essas pessoas, segue a melhor explicação que sou capaz de dar sobre a necessidade primordial e básica que é ter o nextel ao lado, sempre.
Anteontem eu cruzei com um cachorro super legal na rua. Um golden alaranjado, filho do Tarcísio Meira ou do Antonio Fagundes - pois sua característica mais marcante eram os pêlos prateados ao longo do dorso. Um "grisalho prematuro", como me explicou sua dona.
O cachorro era tão legal que parei uns dois minutos para admirá-lo e brincar com ele.
Acontece que não sou uma dog-person. At all. Nada, zero - ou, para ser mais precisa, menos um. Meu lance é com gato - e um tipo muito particular de gato, o gato-cachorro - mas sobre isso escrevo outro dia. Cachorro grita e baba, e em geral não me atrai - a não ser os bebezinhos. Portanto, se eu achei o cachorro grisalho legal - acreditem, é porque ele era muito legal. Um fofo, uma graça.
Então me digam se eu não precisava compartilhar imediatamente com a Bel um evento desta magnitude?
Poder dizer para a Bel "ei, acabei de brincar com um cachorro" é item de primeira necessidade para eu me sentir em casa no estrangeiro.
Para mim, o fato de a Bel ter comprado um nextel para falar comigo é tão natural e óbvio quanto o nascer do sol, as fases da lua e o domingão do Faustão. Mas, para muita gente, isso parece surpreendente e curioso. Para essas pessoas, segue a melhor explicação que sou capaz de dar sobre a necessidade primordial e básica que é ter o nextel ao lado, sempre.
Anteontem eu cruzei com um cachorro super legal na rua. Um golden alaranjado, filho do Tarcísio Meira ou do Antonio Fagundes - pois sua característica mais marcante eram os pêlos prateados ao longo do dorso. Um "grisalho prematuro", como me explicou sua dona.
O cachorro era tão legal que parei uns dois minutos para admirá-lo e brincar com ele.
Acontece que não sou uma dog-person. At all. Nada, zero - ou, para ser mais precisa, menos um. Meu lance é com gato - e um tipo muito particular de gato, o gato-cachorro - mas sobre isso escrevo outro dia. Cachorro grita e baba, e em geral não me atrai - a não ser os bebezinhos. Portanto, se eu achei o cachorro grisalho legal - acreditem, é porque ele era muito legal. Um fofo, uma graça.
Então me digam se eu não precisava compartilhar imediatamente com a Bel um evento desta magnitude?
Poder dizer para a Bel "ei, acabei de brincar com um cachorro" é item de primeira necessidade para eu me sentir em casa no estrangeiro.
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