Um ano de blog
Esta semana - este blog - um ano.
Há um ano terminava um mestrado que, menos importante de tudo, ensinou-me a ler e a pesquisar. Terminava uma experiência que me ensinara a transformar em bomba propulsora uma paixão aterradora que, se deixada sem mestrado, viraria prisão perpétua.
Terminava uma análise que me ensinou ser impossível ser feliz sozinha numa relação em que o outro mal-me-quer. Terminava uma experiência que me ensinara que as coisas terminam.
Terminava um namoro abençoado que me ensinou a ser mulher de um homem magnífico.
Terminava um blog que me ensinou a não ter medo de querer escrever.
Terminava, enfim, a terceira temporada de uma série que não me ensinou nada, mas viciou bem.
Depois da terceira temporada, conforme eu previra, veio a quarta; também de acordo com minhas previsões, a nova temporada veio a ser bastante distinta de tudo o que eu havia previsto.
Depois do nominimo, e igualmente dentro dos conformes, vieram blogs independentes até muito mais legais do que o nominimo jamais foi.
Depois do namoro, que preguiça recapitular: foras tragicômicos, bachelors improváveis, bachelors promissores, O Grande Amor, o grande abandono, grandes e pueris divertimentos.
Depois da análise, veio a vida sem análise. Que não é pior que a vida com análise. E todavia não é melhor.
Mas o que viria depois do mestrado, eu não tinha como saber.
***
É junho. Faz frio e tenho fome. Tenho mais fome que em todos os invernos passados.
Não preciso mais prever o futuro.
Há um ano terminava um mestrado que, menos importante de tudo, ensinou-me a ler e a pesquisar. Terminava uma experiência que me ensinara a transformar em bomba propulsora uma paixão aterradora que, se deixada sem mestrado, viraria prisão perpétua.
Terminava uma análise que me ensinou ser impossível ser feliz sozinha numa relação em que o outro mal-me-quer. Terminava uma experiência que me ensinara que as coisas terminam.
Terminava um namoro abençoado que me ensinou a ser mulher de um homem magnífico.
Terminava um blog que me ensinou a não ter medo de querer escrever.
Terminava, enfim, a terceira temporada de uma série que não me ensinou nada, mas viciou bem.
Depois da terceira temporada, conforme eu previra, veio a quarta; também de acordo com minhas previsões, a nova temporada veio a ser bastante distinta de tudo o que eu havia previsto.
Depois do nominimo, e igualmente dentro dos conformes, vieram blogs independentes até muito mais legais do que o nominimo jamais foi.
Depois do namoro, que preguiça recapitular: foras tragicômicos, bachelors improváveis, bachelors promissores, O Grande Amor, o grande abandono, grandes e pueris divertimentos.
Depois da análise, veio a vida sem análise. Que não é pior que a vida com análise. E todavia não é melhor.
Mas o que viria depois do mestrado, eu não tinha como saber.
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É junho. Faz frio e tenho fome. Tenho mais fome que em todos os invernos passados.
Não preciso mais prever o futuro.
Marcadores: recordar repetir elaborar
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