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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Bolsas para andar em NY

Se os vestidos visam descaradamente ao Desmond e ao Sayid, pelo menos as bolsas nada têm que ver com eles. Principalmente as de couro para se usar no inverno, que combinam com jeans e bota. Atualmente, tenho duas destas, uma preta e uma vermelha. A vermelha, mochilinha, comprei cinco anos atrás, num restaurante na Serra que tinha umas lojinhas que vendiam umas bugigangas (tô escrevendo no tempo passado porque faz tempo que não vou lá, mas tudo ainda deve existir) - e, após uma reforminha (a bolsa, não o restaurante nem as lojinhas), continua razoavelmente firme e forte e é a que me acompanhará no avião. A preta é bem mais recente e, ao contrário da vermelha velhinha, pouquíssimo recomendável para uma viagem, por ser meio abertinha dos lados (aliás, se fôssemos absolutamente racionais, seríamos obrigados a reconhecer que tal bolsa é muito menos recomendável ainda para São Paulo - mas que se pode fazer, o homem não é racional e a mulher menos ainda, quando se trata de acessórios). Marrom não há, e a cor de nada (creme? gelo? neve?) que comprei há pouco descosturou inteira em duas semanas. Atualmente aguarda conserto na fábrica.

Reparem que estou falando apenas em cores "tradicionais" - com exceção da vermelha, adquirida muito antes da moda-cheguei atual e que suscitou em meu namorado na época desejos de afogá-la num balde de tinta preta - porque, se teve uma moda a que decididamente não aderi, foi a das maxi-bolsas de cores berrantes. Talvez porque beire o impossível combiná-las com minhas roupas já costumeiramente maxi-coloridas (a bolsa cor de nada tá me fazendo uma falta que vocês não têm idéia), ou talvez porque a leitura de A Bolsa Amarela na infância tenha sido por demais marcante para me permitir levar a sério qualquer bolsa colorida com mais de 1/3 da altura da portadora. O ponto principal, aqui, é o "levar a sério": couro, para mim, é coisa séria, por mais que eu seja totalmente a favor do engajamento em atividades divertidas envolvendo este material. E bolsa colorida, para mim, é coisa divertida: possuo e possuí diversas, de lona, ráfia, zíper, fuxico, algodão. O problema, então, está em juntar cor, couro e tamanho GGG. Existe alguma coisa nas imensas bolsas de couro rosa-choque e verde-limão que se vê por aí que, simplesmente, não parece certo. Parece que a bolsa é que está levando a mulher a tiracolo, e não o contrário.

Tudo isso para dizer que eu estava sapeando algumas bolsas online, e odiando todas (as que eu não odiava custavam mais de mil dólares). Até que cheguei ao site da Macy's e encontrei estas quatro amigas:

Etienne Aigner Luxor Hobo Bag

Etienne Aigner Luxor Satchel

Fossil "Claudia" Satchel

Kenneth Cole Reaction "Square Boot" Bucket Bag

Decidi postá-las aqui como referência futura, caso algum dia um leitor qualquer - ou melhor, "qualquer" não: um leitor muito especial - acorde com uma ânsia incontrolável de me dar uma bolsa de presente. Neste dia, o especialíssimo leitor poderá aplacar a sua ânsia com toda a tranqüilidade, já sabendo de minhas preferências. Para vocês verem que, mesmo quando penso em mim, estou sempre pensando antes em ajudar o próximo...

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