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domingo, 25 de novembro de 2007

Ainda sobre aquilo

O paradoxo descrito pelo Sr. Naftali Hertz, avô de Amós Oz, é uma das poucas boas definições do amor romântico que já cruzaram o meu caminho: uma mistura de profundo egoísmo com profundo descentramento, devoção, abnegação, desprendimento (ha - o amor verdadeiro transita entre as posições esquizo-paranoíde e depressiva, diria a aspirante a psicanalista em mim).

Pois esses dias venho construindo a hipótese de que o fim do amor leva justamente a um outro paradoxo, espelho do primeiro: uma mistura de profundo desapontamento, despeito e mágoa em relação ao outro, com profundo alívio e sentimento de libertação.

Ainda vou escrever mais sobre isso, quando algumas elaborações por ora inconclusas tiverem chegado a termo. Quem sabe transformar em conto?

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