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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Feia, boba, chata. E idiota.

Estou num daqueles momentos. Nos quais tudo aponta para a minha própria feiúra, bobeira e chatice. Inclusive este bitchin' & moanin' post.

Porque não consigo pensar psicanaliticamente - profundamente, desconstrutivamente - sobre quem se relaciona comigo. Com quem se relaciona comigo, só consigo aplicar a máxima "a explicação mais simples geralmente é a mais correta". E quando alguém dá um fora em alguém, a explicação mais simples é que o alguém no. 1 não gosta do alguém no. 2 - explicação absolutamente válida para todos os foras que já dei na minha vida. Nunca terminei com ninguém por causa de "circunstância" alguma - todas as vezes que encerrei alguma coisa foi tão-somente por não gostar da pessoa, ou não gostar dela do jeito que eu gostaria de gostar. Porque gostar, a gente sempre gosta, das pessoas queridas. Coisa que a maioria dos ex-bachelors da minha vida são: pessoas queridas. Mas faltava o gostar-gostar. Quando é assim, só resta mesmo terminar.

Então, depois do dramático, patético, humorístico e absolutamente verdadeiro Grande Amor Da Minha Vida - depois de muito sofrimento, muito Häagen-Dasz no pote e muitos posts ridículos - eu recentemente me descubro gostandinho de uma pessoinha. Que rapidamente se converteu num bachelor. E mais rápida e surpreendentemente ainda passou a ex-bachelor.

E agora os amigos e mesmo o ex-bachelor ficam ou ficaram tentando me convencer de que o problema é outro, é que o (ex-)bachelor está passando por um momento assim, é que ele tem uma personalidade assado, é uma impossibilidade dele, você tem que entender, Camila, você que é tão inteligente, que é muito difícil se envolver com alguém que você sabe de antemão que vai sair da sua vida dentro de três semanas. Minha reação? A tudo isso? Em primeiro lugar - eu amo os meus amigos, beijo pra vocês, valeu a tentativa. Em segundo? A realidade é muito mais simples. A realidade é tosca. A realidade é só essa: o bachelor em questão, o primeiro de que gostei um pouquinho depois da tragédia do começo do ano... Não gosta de mim.

E tudo bem, ele pode até não gostar de mim porque ele é uma pessoa a, b e c que não gosta de pessoas como eu, super x, y e z.

Mas não posso deixar de pensar que, além disso, ele não gosta de mim porque eu sou feia. E boba, e chata. E, principalmente, muito idiota, por ter me deixado envolver um pouquinho que seja com uma pessoa tão, tão... Nada a ver comigo.

Então é isso. Passei a semana me sentindo a mais completa trouxa. E é óbvio que automaticamente fico me sentindo mais trouxa ainda por trazer estas coisas a público, pois não há dúvida de que alguma reportagem de alguma edição antiga de Nova ou Marie Claire já alertava para o perigo de se mostrar frágil e desequilibrada para os machos que vierem a ler esta bagaça. Afinal, uma mulher há de ser sempre fina, bem-humorada, alegre e delicada. Pois agora estou de um jeito que, se eu tivesse um saco, o saco eu coçaria. E dá-lhe bolo com sorvete. E não, este post não tem o final otimista de sempre. Este é um post bobo e chato. Como eu.

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